ChatGPT e dilemmi morali
Pizzichini / 18 Aprile 2023

Il teologo morale deve iniziare a preoccuparsi di essere anche lui rimpiazzato dall’intelligenza artificiale? Dopo che l’ormai celeberrima ChatGPT si è cimentata con successo nell’omiletica (qui), era solo questione di tempo che a qualcuno venisse in mente di sottoporre all’algoritmo anche la risoluzione di dilemmi morali. È quanto riporta l’ANSA (qui), che a sua volta cita uno studio pubblicato su Scientific Reports (qui), nel quale alcuni ricercatori hanno constatato, non senza un certo sconcerto, quanto l’intelligenza artificiale possa influenzare l’esercizio del giudizio morale: ChatGPT, così si riporta, sembrerebbe addirittura corrompere tale capacità invece che migliorarla. Pertanto è necessaria, secondo gli autori dello studio, una più accurata formazione digitale da parte degli utenti. Ma è davvero così? ChatGPT (acronimo che sta per Chat Generative Pre-trained Transformer, Trasformatore Pre-addestrato Generativo di Conversazioni) è un algoritmo che appartiene alla classe dei modelli linguistici di grandi dimensioni (Large Language Models, LLM), vale a dire un algoritmo che ha lo scopo di comprendere e generare espressioni in linguaggio naturale per vari scopi. A dir la verità, l’algoritmo non comprende un bel niente, ma si limita a fare quello per cui è progettato: calcolare. In particolare, un modello linguistico non fa altro che determinare, su base…

Intelligenza artificiale e analfabetismo di ritorno
Amarante / 31 Marzo 2023

Qualche giorno fa vedendo la grafia di mio nipote gli ho chiesto come mai avesse difficoltà a scrivere in corsivo e in modo leggibile. La sua risposta è stata semplice. «Zio per scrivere uso solo la tastiera dello smartphone o del pc». Questa costatazione mi ha portato a riflettere sulla correlazione esistente tra intelligenza artificiale (IA) e analfabetismo di ritorno o funzionale. Con intelligenza artificiale si intende quella «disciplina che studia se e in che modo si possano riprodurre i processi mentali più complessi mediante l’uso di un computer. Tale ricerca si sviluppa secondo due percorsi complementari: da un lato l’IA cerca di avvicinare il funzionamento dei computer alle capacità dell’intelligenza umana, dall’altro usa le simulazioni informatiche per fare ipotesi sui meccanismi utilizzati dalla mente umana» (cf. Enciclopedia Treccani) Nel parlare quotidiano, poi, si tende a identificare Big Data, Data mining, Process mining, Machine Learning, Game theory con l’IA, disgiungendo il potere decisionale dalla competenza. Con l’espressione analfabetismo di ritorno si intende: «Espressione riferita a quella quota di alfabetizzati che, senza l’esercitazione delle competenze alfanumeriche, regredisce perdendo la capacità di utilizzare il linguaggio scritto per formulare e comprendere messaggi» (cf. Enciclopedia Treccani). Con il passare degli anni stiamo assistendo ad…

As leis da Robótica de Isaac Asimov (1902-1992)
Gomes / 22 Novembre 2019

  As leis da Robótica de Isaac Asimov (1902-1992) No filme O homem bicentenário o robot NDR Andrew apresenta as três leis da robótica.  São elas: 1) Um robot não pode ferir um ser humano ou por inação; 2) Um robot deve obedecer às ordens que lhe foram dadas por seres humanos, exceto nos casos e que tais ordem contrariem a primeira lei; e 3) robot deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a primeira e segunda leis. Uma quarta lei, é acrescentada posteriormente pelo autor, a chamada Lei Zero: Um robot não pode fazer mal à humanidade e nem, por inação, permitir que ela sofra algum mal (link). Estas leis seriam aplicáveis no contexto atual? Asimov, de certo modo já intui a complexidade decorrente da ação dos robots, mesmo de forma incipiente, e elabora tais regras considerando certas ações destas máquinas construídas com um nível de inteligência artificial, poderiam alcançar certa autonomia, deixando de lado a própria programação. Assim, ele formula tais leis que, no seu conjunto, possuem um conteúdo ético. Obviamente, que os tempos mudaram e o nível de aplicação dessas leis são muito limitadas, uma vez que são intuídas desde…

Roboética: um começo de conversa sobre inteligência artificial e ética
Gomes / 26 Aprile 2019

Roboética: um começo de conversa sobre inteligência artificial e ética O objetivo dessa série de artigos é compreender e refletir acerca de algo que, aos poucos, torna-se cada vez mais corriqueiro na vida da sociedade, o uso dos robots, outrora, presentes somente no mundo sci fiction, e deixa as telas de cinema para se tornar realidade. Tais tecnologias são aplicadas em diferentes áreas da vida humana e, em muitas situações, levantam questões complexas, devido às próprias ambivalências decorrentes das tecnologias em si mesmas e de suas possibilidades de vulnerar o ser humano, bem como outras formas de vida ao entorno. Assim, inaugura-se, a partir desse novo campo de discussões, uma nova área de ética aplicada à robótica com a finalidade de refletir sobre tais problemáticas. O filme “o homem bicentenário” (disponível on-line também em outras línguas), conta a história de um robot, o NDR “Andrew”, que é comprado executar serviços domésticos e, aos poucos, humaniza-se. Sua presença na família gera tensões e desconfortos, surpresas e expectativas. Neste processo de humanização do humanoide, algumas características emergem: identificar emoções das pessoas, criatividade, sensibilidade, desejo de mudar o rosto enrijecido para transmitir melhor os próprios sentimentos, desejo de liberdade, desejos e pulsões sexuais,…