A tu per tu con una macchina: le interfacce cervello-computer
Pizzichini / 2 Aprile 2024

Ha fatto scalpore, qualche settimana fa, l’annuncio da parte di Elon Musk del riuscito impianto di un chip in un cervello umano (qui). Ciò che fa discutere, però, non è tanto il fatto di essere giunti a far interagire con successo il cervello umano con un dispositivo tecnologico, poiché quella delle interfacce cervello-computer (brain-computer interfaces, BCI) è una linea di ricerca ormai consolidata da anni e con risultati importanti (qui). Ciò che colpisce è l’orizzonte di tale lavoro, che Musk non nasconde: iniziare col risolvere gravi disabilità derivanti da danni cerebrali (es. paralisi o cecità), per poi giungere a controllare attivamente col pensiero il proprio smartphone o il computer (qui e qui). Una vera e propria telepatia, insomma: la nuova frontiera dello sviluppo digitale. Le interfacce cervello-computer Questo suscita certamente molti interrogativi in campo etico, prima di tutto sulla liceità di alcune applicazioni delle BCI. Ad esempio, uno dei problemi più dibattuti in questo campo riguarda il cosiddetto potenziamento (enhancement), vale a dire l’incremento delle funzioni cerebrali oltre la loro soglia “normale” in un contesto di salute – quindi non per recuperare un deficit di funzioni sopravvenuto per cause esterne. È lecito questo tipo di interventi? E se sì, in…

Roboética: alguns conceitos fundamentais
Gomes / 25 Ottobre 2019

Atualmente a interação com robots e mais do que imaginamos. Desde os mais simples, como a máquina de café expresso que lidamos no cotidiano, aos mais complexos, tais como os humanoides ou aqueles empregados nas intervenções cirúrgicas ou na guerra. Eles comportam tecnologias especializadas e, em diferentes campos do saber, para lograrem cumprir sua finalidade. Podem ser autônomas e não autônomas. Os primeiros são capazes de tomar decisões usando sofisticados sistemas computacionais, enquanto que os não-autônomos ou telerrobots necessitam de alguma supervisão ou contribuição humana nas decisões que devem empreender (link). Quanto à forma física são zoomorfos, antropomorfos, amorfos ou fixos, como no caso de uso industrial. O conjunto de conhecimentos científicos e técnicos nesta área do saber denominamos de robótica. Roig afirma que a robótica «é a ciência e tecnologia dos robots. É uma combinação de muitas disciplinas científicas e seus campos de aplicação estão se expandindo cada vez mais» (link). Trata-se de um campo novo de estudos com diversas aplicações: militar, industrial, afetivo-sexual (affective robotics, sex tobots), cuidados (carebots), utilizados em e outras áreas biomédicas (medibots), veículos autônomos, robótica ambiental (environmental robotics), serviços domésticos, produção de veículos, reconhecimento de áreas inacessíveis, etc. [1] Conforme se observa, a robótica…