Curare i no vax?
Faggioni / 28 Gennaio 2022

In tempo di Covid-19, in coincidenza con le ondate ricorrenti, si ripropone il dramma della scarsezza di mezzi terapeutici rispetto alla domanda e la necessità di selezione i pazienti da avviare alle terapie disponibili. In Italia, nonostante l’intensa campagna di vaccinazione, resiste uno zoccolo duro di no vax. Si sta verificando che durante le ondate pandemiche i no vax contraggono il Covid-19 in forme molto più gravi dei vaccinati così che, in quest’ultimo mese, le terapie intensive si sono nuovamente riempite di pazienti gravi per Covid-19, il 70-80% dei quali sono no vax. L’occupazione anomala delle terapie intensive impedisce di eseguire interventi delicati già programmati che esigono un postoperatorio in terapia intensiva, chiede di impiegare un surplus di personale medico a scapito di altri settori della medicina, soprattutto preventiva, e assorbe notevoli risorse pubbliche. Davanti a questa situazione, la prima reazione viscerale potrebbe essere quella di negare ai no vax le terapie intensive: potevano vaccinarsi, sapevano i rischi della mancata vaccinazione ed hanno deciso di non farlo, ma adesso devono subire le conseguenze implicite nel loro comportamento scriteriato e antisociale liberamente scelto. Questa logica, non in forma così cruda, ovviamente, sta nel cuore di una recente lettera della Consulta di…

E o depois da pandemia? O drama da COVID longa
Dalbem / 28 Maggio 2021

E o depois da pandemia? O drama da COVID longa Um estudo coordenado pelo Dr. Ziyad Al-Aly, da Escola de Medicina de Saint Louis da Universidade de Washington, publicado mês passado pela renomada revista Nature, aponta para o drama da, assim chamada, “COVID longa”. Baseado sobre os dados fornecidos pelo Departamento de Assuntos de Veteranos dos Estados Unidos, a pesquisa apontou que nos indivíduos do grupo analisado que foram infectados e curados, havia uma probabilidade de risco de morte aumentada em 59% nos seis meses posteriores à alta médica. Embora a infecção pelo vírus não fosse mais ativa, as sequelas são profundas e graves. A pesquisa identificou problemas não somente no aparelho respiratório, mas também no sistema nervoso, além de distúrbios neurocognitivos, distúrbios de saúde mental, distúrbios metabólicos, distúrbios cardiovasculares e distúrbios gastrointestinais. Na visão do prof. Ziyad, a internação por COVID-19 é somente a ponta do iceberg, e que agora estamos começando a vislumbrar o que existe por baixo, ou seja, o início das consequências.  É normal que no atual momento estejamos principalmente empenhados no tratamento imediato das pessoas infectadas e na aplicação de vacinas para a imunização da população. Porém, a referida pesquisa lança um alarme amarelo aos…

Vaccinarsi: una scelta morale
Amarante / 5 Gennaio 2021

Già prima del V-Day, cioè il giorno in cui il vaccino contro il coronavirus iniziasse ad essere somministrato in maniera esponenziale, sui social prima e su altri organi di stampa, è iniziato il dibattitto tra coloro che ritengono obbligatorio vaccinarsi e tra i detrattori del vaccino e dell’obbligo stesso alla profilassi. Negli ultimi giorni abbiamo ricevuto una quantità di informazioni sull’efficacia del vaccino, difficile da maneggiare da chi non è esperto in materia. C’è poi una piccola galassia informativa, ma molto rumorosa, che sostiene – senza dati scientifici alla mano – che il vaccino non è nient’altro che un complotto ordito dalla case farmaceutiche e dai governi mondiali per controllare le masse. Senza voler entrare in questa polemica sterile credo necessario porre due semplici considerazioni. 1. Il mondo sta affrontando un’epidemia foriera di morte e stravolgimenti di stili di vita; 2. La storia ci insegna che solo attraverso la medicina e i vaccini le malattie sono state sconfitte. Allora: perché questa avversità verso i vaccini in generale e quello del Covid-19 in particolare? Quale comportamento morale responsabile da assumere? A confondere le idee su un tema così delicato concorrono anche alcuni orientamenti religiosi. Ad esempio gli Amish, rifiutando la modernità,…

COVID-19 e o fenômeno da vigilância e contravigilância
Gomes / 23 Ottobre 2020

    Com exceção dos serviços de inteligência e militares, uma das áreas que mais se aplica a vigilância é a da saúde. Se tomamos, por exemplo, a ciência médica, desde a anatomia, anamnese, análise de fluídos, estatísticas, manuais de classificações, tecnologia de imagens, diagnósticos e prevenção se verifica a aplicabilidade não somente de procedimentos, métodos, técnicas, mas também tecnologias sofisticadas de imagem, robótica e outras para compreender determinado fenômeno e agentes patógenos. É comum usar os termos vigilância sanitária, epidemiológica, ambiental, etc. Nesse sentido, todo esse conjunto de saber e de tecnologias é extremamente importante e benéfico para os governos para a elaboração de políticas sanitárias, prevenção, combate, controle e erradicação de doenças e é garantido por meio de investimento em educação, pesquisa científica e tecnológica, saneamento e inclusão social. Visa-se, portanto, o bem-estar da população. A pandemia de COVID-19 é uma dessas realidades em que o conceito de vigilância tem sido aplicado concretamente. Em curto espaço de tempo produziram-se vultosas quantidades de pesquisas, estudos para vacinas, testes para detecção, formulários para identificação de pacientes e aplicativos a partir de geolocalizaão para indicar áreas de maior incidência do vírus para prevenção (Immuni, COVIDSafe, OpenTrace, etc)[1]. French e Monahan afirmam…